terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eita Congresso. Não resisti. Colei...

NELITO FERNANDES  Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA, escritor, autor teatral e redator de humor do Multishow. Nesta coluna tenta misturar humor e opinião comentando o noticiário, embora admita que na maioria das vezes é difícil manter o humor  (Foto: ÉPOCA)

O congresso não conseguiu formar a Comissão da Verdade, que ia investigar abusos na ditadura. Simplesmente não houve deputados em número suficiente que pudessem participar de um grupo com este nome. “A maior prova de que o governo não quer que a Comissão saia é o nome. Como formam um grupo com esse nome aqui? Tava na cara que ia fracassar”, disse um deputado, que preferiu não se identificar.
Assim que a Comissão foi criada muitos voluntários se apresentaram. A maioria deles queria saber de quanto era a comissão.
Embora a Comissão não tenha saído, os deputados conseguiram aprovar uma lei. A partir de agora, fazer elogios a conhecidos chamando-os de “bonzinho” será considerado crime contra a honra. De acordo com o autor do projeto, o deputado Antonio Souza (PVDB), o elogio é, na verdade, pior do que um xingamento. “Quando alguém diz que fulano é “bonzinho”, significa que essa pessoa não tem nada de especial. Bonzinho é um adjetivo que você usa geralmente para qualificar pessoas sem qualquer outra qualidade.”, explicou o deputado.

Outro projeto na mesma linha foi proposto pelo deputado Jônatas Correia e será votado na semana que vem: o que qualifica como ofensa chamar alguém de “simpático”.

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