Venho lutando pela presença do sax na música, afirma 'musa do jazz'
Artista holandesa toca em SP nesta segunda (7) e no RJ nesta quarta (9).
Candy Dulfer já colaborou com nomes como Prince, Pink Floyd e Beyoncé.
Mas o que, afinal, explicaria o entusiasmo ao falar da esposa de Jay-Z? Uma hipótese possível é a identificação: Candy é frequentemente descrita como “musa do jazz”.
E basta olhar suas fotos de divulgação para entender que ela sabe tirar proveito dessa imagem. Embora não chegue a fazer poses tão ousadas quanto as da cantora de “Single Ladies”, Candy se mostra confortável diante da câmera. Dificilmente alguém lhe daria os 42 anos que tem. Mas na entrevista concedida ao G1, por telefone, ela não quer falar muito sobre isso.
Candy não parece propriamente incomodada com o tema, mas prefere destacar dotes musicais. Bem humorada, brinca que é uma espécie de “militante do saxofone”. “Eu gosto que usem o instrumento. No pop, eu acho que poderia ter mais, e definitivamente luto por isso”, afirma, listando as inúmeras parcerias de sua carreira: Blondie, Dave Stewart (do Eurtythmics), Chaka Khan, Joey DeFrancesco...
Tanto quanto se colocar em boa companhia, Candy transparece um desejo de se definir musicalmente, ao falar dessas colaborações. “Eu não tenho fronteiras, misturo muitos estilos, assim é minha música.” Trata-se de uma postura, ela prossegue, que vem de berço. Seu pai é um músico conhecido por agregar ao jazz estilos como R&B, disco, funk e diversos outros. Candy herdou dele o instrumento e a disposição para “burlar a tradição”. No caso dela, sobressai o “pop”, termo repetido várias vezes durante a entrevista.
Além de São Paulo, nesta segunda (7), Candy Dulfer toca no Rio de Janeiro (RJ), nesta quarta-feira (9). Os shows marcam o encerramento da quinta edição série Jazz All Nights, que neste ano trouxe ao Brasil Bobby McFerrin, Branford Marsalis e Esperanza Spalding.
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